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betrayed

vivi 6 anos na Selva Amazonica Peruana, este foi o livro que escrevi sobre as aventuras que passei

betrayed

vivi 6 anos na Selva Amazonica Peruana, este foi o livro que escrevi sobre as aventuras que passei

Atraiçoada na internet

Infiel, 03.09.09

 

tudo acontece por alguma razão que, deverá (sempre) ser para evoluirmos

 

Comprar na internet exige confiança no site e, em troca queremos rapidez na entrega

 

o atraso que a editora teve na entrega dos livros, fez com que me sentisse vitima de extorsão, todos temos medo de ficar sem o nosso dinheiro, ninguem gosta de ser enganado

Pagar e receber é o que entendemos nesta sociedade consumista, e nisso sou igual a tantas outras pessos

O atraso que se verificou na entrega, a falta de noticias, levava-me a pensar nos que, tambem, em mim tinham confiado

Eu esperava saber quando os livros chegariam para poder indicar o mesmo a quem já mo tinha pago e, as semanas passaram e não tinha noticias, como tal também não poderia dá-las

Finalmente recebi um e-mail do responsavel pela Bubok em Portugal, Sr. Lemos, a seguir um link que ainda não me diz quando os livros chegam mas que, garante que a encomenda foi processada e que está a caminho da tipografia 

 

Com toda esta demora, iniciei uma busca sobre outras editoras e, descobri a Lulu, que fornece a Amazon

Foi facil fazer o upload do livro e já tenho ISBN

 

Se a Bubok não se tivesse atrasado na entrega dos livros nem me lembraria de procurar outra editora e o meu Atraiçoada esperaria a sua vez de ser lida na Peninsula Iberica

Com o Atraiçoada na Lulu já penso em o traduzir e alargar o mercado

 

http://www.lulu.com/content/paperback-book/atrai%c3%a7oada/7612224

 

A dificuldade continua a ser o custo dos portes, por isso investi na compra de mais exemplares que terei para entrega imediata, a preço de revenda

 

 

 

 

 

 

 

 

 Não podem acusar-me de não ser persistente 

 

 

 

 

 

 

XVI - O recital 1.b

Infiel, 22.05.09

 

 

O Madison Internacional, era um pavilhão de cimento com um palco irrisório, onde tocavam musica popular sul americana. Haviam mesas espalhadas à volta de um recinto onde se deveria dançar. O espaço era desprovido de qualquer decoração. A assistência, nas suas melhores roupas, preocupava-se em saber quem ia entrando.
*
Haviam diversos casais, de idades diferentes, como era costume ver-se naquela cidade. Mulheres de 60 com jovens de 20 e, vice-versa. Algumas familias completas de 3 gerações e, pouco mais. Uma câmara de televisão gravava o evento.
 
A Christina, Cris para os amigos era uma jovem de cabelos longos e negros, baixa mas magra. O gosto da poesia vinha-lhe da mãe que, aos 40 anos tinha decidido estudar jornalismo. A familia tinha 2 horas semanais no canal de televisão local onde, Cris era a apresentadora, o irmão o camera-man e misturava o som, o estudio era a sala da casa onde viviam. Era uma pessoa importante na cidade. Todos a conheciam. Todos os eventos sociais a Cris era a primeira pessoa a ser convidada para ser a apresentadora. Era bonita e espirituosa, sabia falar e, cativava os ouvintes.
Nessa noite estava com um vestido de noite vermelho, que lhe acentuava as formas fisicas e declamou, declamou versos de amor, de sexo e poemas sobre a mulher. Por cada tema, mudava de vestido, deixando a assistência satisfeita e maravilhada. Declamou versos do pai e de autores Peruanos conhecidos. Enfim, uma noite de cultura na Selva Amazónica Peruana em que a poesia era entretida com música popular latino-americana.
*
Era uma da manhã, a poesia acabara, a música continuava. Não lhe apetecia dançar, também não tinha com quem! O seu Kaiser continuava no carro, assustando quem se aproximava. Antes de se meter à estrada, pensou em ver se a outra estava na discoteca. Estava obsecada, sabia. Mas, tinha de saber onde ela estava!
*

 

 

 

um aparte

Infiel, 28.08.08

 

 

peço desculpa a quem aqui volta, buscando novos posts mas, tenho andado demasiado ocupada para dedicar tempo a este cantinho

 

 

além de que estou em "negociações" com uma editora que em pediu para parar com os posts até chegarmos a uma conclusão

 

 

 

agradeço a vossa visita e, brevemente darei noticias

 

 

Muito obrigado

 

um abraço

 

 

 

XVI - O recital

Infiel, 07.08.08

 

 

 

 

 
Já estavam em Junho de 1999, o calor continuava se bem que, oficialmente fosse Inverno, mas como era a estação seca chamavam-lhe Verão. As temperaturas continuavam a subir aos 40ºC.
*
Uma noite, por volta das 4 da manhã, despertou, mas, não era do ar abafado. Estavam a chamar por ela. A voz era do exterior, forte, profunda e aflita. Sem saber muito bem onde estava, escutou. Tentava tomar consciência de quem a chamava.
Não conhecia a voz. Levantou-se. Era escuro. Vislumbrou a luz do estábulo, Ricardo estava trabalhando. Abriu a porta e, mais uma vez escutou o seu nome. A voz vinha do estábulo, só podia ser Ricardo. Teria acontecido algo?.
Mas, ela não a chamava pelo nome, costumava chamá-la senhora ou senhorita. Ainda meio adormecida caminhou até à varanda. Escutou. Mais uma vez a chamavam. Tentava despertar, identificar a voz.
 
 
 
 

assassina!

Infiel, 22.07.08

 

 

Caminhava em direcção ao estábulo, sem planos.
Queria ir atrás dele, mas não tinha dinheiro para o colectivo! O relógio do estábulo marcava 12.00. Deu-lhe mais 15 minutos, ele tinha saído às 9. Dava-lhe tempo para ir à cidade, estar 1 hora com a outra e, voltar! Os minutos passavam, pareciam horas. Nada!
*
Trepou as traves da parede, espreitava, tentando ver a curva da estrada. Nada! Desce e busca outro angulo da estrada. Nada! Mais 30 minutos e nada! 
*
A sua cabeça imaginava tudo e nada, tinha raiva de si mesma, dele, da sua vida, de tudo. Começou a disparar.
 
 
 
 

XV - Inverno de 98 1.h

Infiel, 03.07.08

 

 

 

 

 

 

Nem um mês depois de ter saído, voltou! Sem arrependimento, sem explicações. – “Esta também é a minha casa. Fui eu que trabalhei para pôr isto a funcionar. Não sei por que tenho de sair. Aqui é onde eu gosto de estar, na cidade não consigo dormir, a água não presta, só há mosquitos. Estou farto de fazer o que essa mulher quer, ter a minha vida a mando de uma mulher! Uma mentirosa e trepaceira!!!”
Ficou de boca aberta. Ele ia voltar. Assim? O D. Tito tinha razão? Não havia arrependimento, não havia lágrimas, só orgulho!
*
Mas no dia seguinte foi embora! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*
*