Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011
Atraiçoada
O livro "Atraiçoada" está em festa. Tenho alguns exemplares para entrega imediata a preço reduzido, limitado ao stock existente .
Uma sugestão de oferta para este Natal.
Um livro sobre uma vida na Selva Amazonica Peruana no final do sec XX. Uma leitura viciante que cativa nas primeiras paginas, uma história extraordinaria e emocionante.
Podem ler alguns extractos assim como os varios comentarios, escolhendo na coluna de capitulos à esquerda.
Quem desejar aproveitar a campanha especial de Natal basta enviar um mail para kaiserine@sapo.pt
Felizes Festas com presentes exclusivos para pessoas especiais.
Sexta-feira, 22 de Maio de 2009
XVI - O recital 1.b
O Madison Internacional, era um pavilhão de cimento com um palco irrisório, onde tocavam musica popular sul americana. Haviam mesas espalhadas à volta de um recinto onde se deveria dançar. O espaço era desprovido de qualquer decoração. A assistência, nas suas melhores roupas, preocupava-se em saber quem ia entrando.
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Haviam diversos casais, de idades diferentes, como era costume ver-se naquela cidade. Mulheres de 60 com jovens de 20 e, vice-versa. Algumas familias completas de 3 gerações e, pouco mais. Uma câmara de televisão gravava o evento.
A Christina, Cris para os amigos era uma jovem de cabelos longos e negros, baixa mas magra. O gosto da poesia vinha-lhe da mãe que, aos 40 anos tinha decidido estudar jornalismo. A familia tinha 2 horas semanais no canal de televisão local onde, Cris era a apresentadora, o irmão o camera-man e misturava o som, o estudio era a sala da casa onde viviam. Era uma pessoa importante na cidade. Todos a conheciam. Todos os eventos sociais a Cris era a primeira pessoa a ser convidada para ser a apresentadora. Era bonita e espirituosa, sabia falar e, cativava os ouvintes.
Nessa noite estava com um vestido de noite vermelho, que lhe acentuava as formas fisicas e declamou, declamou versos de amor, de sexo e poemas sobre a mulher. Por cada tema, mudava de vestido, deixando a assistência satisfeita e maravilhada. Declamou versos do pai e de autores Peruanos conhecidos. Enfim, uma noite de cultura na Selva Amazónica Peruana em que a poesia era entretida com música popular latino-americana.
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Era uma da manhã, a poesia acabara, a música continuava. Não lhe apetecia dançar, também não tinha com quem! O seu Kaiser continuava no carro, assustando quem se aproximava. Antes de se meter à estrada, pensou em ver se a outra estava na discoteca. Estava obsecada, sabia. Mas, tinha de saber onde ela estava!
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Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008
um aparte
peço desculpa a quem aqui volta, buscando novos posts mas, tenho andado demasiado ocupada para dedicar tempo a este cantinho
além de que estou em "negociações" com uma editora que em pediu para parar com os posts até chegarmos a uma conclusão
agradeço a vossa visita e, brevemente darei noticias
Muito obrigado
um abraço
Quinta-feira, 7 de Agosto de 2008
XVI - O recital
Já estavam em Junho de 1999, o calor continuava se bem que, oficialmente fosse Inverno, mas como era a estação seca chamavam-lhe Verão. As temperaturas continuavam a subir aos 40ºC.
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Uma noite, por volta das 4 da manhã, despertou, mas, não era do ar abafado. Estavam a chamar por ela. A voz era do exterior, forte, profunda e aflita. Sem saber muito bem onde estava, escutou. Tentava tomar consciência de quem a chamava.
Não conhecia a voz. Levantou-se. Era escuro. Vislumbrou a luz do estábulo, Ricardo estava trabalhando. Abriu a porta e, mais uma vez escutou o seu nome. A voz vinha do estábulo, só podia ser Ricardo. Teria acontecido algo?.
Mas, ela não a chamava pelo nome, costumava chamá-la senhora ou senhorita. Ainda meio adormecida caminhou até à varanda. Escutou. Mais uma vez a chamavam. Tentava despertar, identificar a voz.
Quarta-feira, 6 de Agosto de 2008
XV - Inverno de 98 1.n
post apagado
obrigado
Segunda-feira, 14 de Julho de 2008
XV - Inverno de 98 1.l
post apagado
obrigado
Domingo, 13 de Julho de 2008
XV - Inverno de 98 1.j
post apagado
obrigado
Quinta-feira, 3 de Julho de 2008
XV - Inverno de 98 1.i
post apagado
obrigado
XV - Inverno de 98 1.h
Nem um mês depois de ter saído, voltou! Sem arrependimento, sem explicações. – “Esta também é a minha casa. Fui eu que trabalhei para pôr isto a funcionar. Não sei por que tenho de sair. Aqui é onde eu gosto de estar, na cidade não consigo dormir, a água não presta, só há mosquitos. Estou farto de fazer o que essa mulher quer, ter a minha vida a mando de uma mulher! Uma mentirosa e trepaceira!!!”
Ficou de boca aberta. Ele ia voltar. Assim? O D. Tito tinha razão? Não havia arrependimento, não havia lágrimas, só orgulho!
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Mas no dia seguinte foi embora!
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Quarta-feira, 2 de Julho de 2008
XV - Inverno de 98 1.g
Sexta-feira, 27 de Junho de 2008
XV - Inverno de 98 1.f
Uma manhã desperta com uma ideia que põe em pratica dias depois.
Ela consegue convencer o marido a deixar-lhe o jeep. Deixa os calções e t-shirt e escolhe um vestido de Verão que tinha comprado em Portugal e que raramente vestia. Era comprido de alças e largo, de cor azul com flores pequeninas que lhe dá um ar de mulher madura e estrangeira, escolhe umas sandálias de salto e vai à escola onde a outra estudava.
Quinta-feira, 26 de Junho de 2008
XV - Inverno de 98 1.e
D.Tito - o Bruxo
Ele baralha as cartas, ensina-lhe partir o baralho e, espalha-as sobre a mesa.
- “És casada mas o teu marido não está contigo. Está apaixonado por outra mulher. Por ela te mente, te engana. Mas, essa mulher não presta, está amarrando-o com a ajuda de curandeiros. É uma mulher mentirosa, que nem gosta dele, tem outros. Esse amor não é limpo mas, ela pode vir a engravidar. Ele quer um filho e, ela pode dá-lo, há possibilidades disso. Tu és uma pessoa bondosa, muito sensível mas com uma força interior muito grande. O teu amor por este homem é puro. Tens algum dinheiro, mas não te interessas por ele. Vais fazer uma viagem, mas, por alguma razão não se vai realizar, ou, talvez já tenhas planeado viajar mas aconteceu algo que te fez ficar. Tens vontade de te ir, mas isso é provocado pela mulher com quem o teu marido anda metido. Tens de ter cuidado contigo porque essa mulher quer matar-te, quer ficar com tudo que é teu.”
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Os seus olhos traíram-na, não estava acreditando, olhava as cartas e olhava o homem à sua frente, que lhe dizia, sem a olhar, tudo aquilo.
*
- “Como me estás dizendo isso? Conheces essa mulher?”
- “Como se chama?”
- “Marbella.”
- “O nome não me diz nada. Aparecem aí muitas estudantes, querendo agarrar o namorado. Não tenho a certeza”
- “Porque dizes que ela é estudante?”
- “Está nas cartas!” – o tom convenceu-a
- “Podes ajudar?”
- “Posso.”
- “Que vais fazer?”