Quinta-feira, 28 de Maio de 2009
XVI - O recital 1.c

 

 

 

Não estava muita gente, foi de imediato detectada. A menina estava no balcão, rodeada de homens e de cerveja na mão. Não via outras mulheres. Foi ao banho. Voltou e, a menina tinha desaparecido! Sentou-se e pediu um refrigerante. A outra não voltou. Lembrou-se se esta lhe estaria preparando alguma cilada, resolveu voltar a casa.
No caminho, pensava se o marido dormiria. Mas, ao chegar ele estava vestido mas deitado sobre a cama. Esperava-a, tranquilo, perguntou-lhe se tinha gostado e, adormeceram abraçados.
*
Na manhã seguinte o Goophy continuava apático. Para o alegrar levou-o ao km 49 para ter a sua companhia na venda do leite. Aí havia um Posto Médico, resolveu informar-se sobre a ferida do seu bicho. A enfermeira, depois de se recuperar do susto de ver um cão e, não uma pessoa, foi solicita e identificou o alto como uma ferida normal da zona.
*
Tinha sido picado por uma mosca. Essa mosca deixara ovos na ferida, os chamados gusanos (vermes), e havia de os fazer sair. Segundo a sua experiência, a ferida devia ser regada com gasolina e tapada. Não gostou da sugestão mas, agradeceu e perguntou o preço da consulta.
*
Como não tinha a carteira consigo, deixou-lhe uma pulseira de ouro, de que nunca se separava, como penhora. Voltou a casa. De repente lembrou-se que não devia ter deixado a pulseira, esta valia muito mais que os míseros 5 Soles que lhe tinham pedido pela consulta e, recorda-se de muitas historias contadas sobre vigaristas .
*
O marido estava no estábulo e, nem a viu. Foi à carteira tirou o dinheiro e voltou ao km 49 para resgatar a pulseira. Quando, de novo regressou a casa Apolo já a estava esperando. Contou-lhe o que tinha acontecido no Posto médico.
*
Rebentou uma reacção colérica. Gritou que ela estava interferindo no seu tratamento, que fazia tudo o que queria, que não o respeitava. Ela estava petrificada com a sua reacção. “E o médico tirou-lhe os gusanos?”, disse-lhe que não com a cabeça, olhando-o de olhos muito abertos, pensando porque estava a reagir daquela maneira.

 

 

 

 

 



publicado por Infiel às 01:08
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Sexta-feira, 22 de Maio de 2009
XVI - O recital 1.b

 

 

O Madison Internacional, era um pavilhão de cimento com um palco irrisório, onde tocavam musica popular sul americana. Haviam mesas espalhadas à volta de um recinto onde se deveria dançar. O espaço era desprovido de qualquer decoração. A assistência, nas suas melhores roupas, preocupava-se em saber quem ia entrando.
*
Haviam diversos casais, de idades diferentes, como era costume ver-se naquela cidade. Mulheres de 60 com jovens de 20 e, vice-versa. Algumas familias completas de 3 gerações e, pouco mais. Uma câmara de televisão gravava o evento.
 
A Christina, Cris para os amigos era uma jovem de cabelos longos e negros, baixa mas magra. O gosto da poesia vinha-lhe da mãe que, aos 40 anos tinha decidido estudar jornalismo. A familia tinha 2 horas semanais no canal de televisão local onde, Cris era a apresentadora, o irmão o camera-man e misturava o som, o estudio era a sala da casa onde viviam. Era uma pessoa importante na cidade. Todos a conheciam. Todos os eventos sociais a Cris era a primeira pessoa a ser convidada para ser a apresentadora. Era bonita e espirituosa, sabia falar e, cativava os ouvintes.
Nessa noite estava com um vestido de noite vermelho, que lhe acentuava as formas fisicas e declamou, declamou versos de amor, de sexo e poemas sobre a mulher. Por cada tema, mudava de vestido, deixando a assistência satisfeita e maravilhada. Declamou versos do pai e de autores Peruanos conhecidos. Enfim, uma noite de cultura na Selva Amazónica Peruana em que a poesia era entretida com música popular latino-americana.
*
Era uma da manhã, a poesia acabara, a música continuava. Não lhe apetecia dançar, também não tinha com quem! O seu Kaiser continuava no carro, assustando quem se aproximava. Antes de se meter à estrada, pensou em ver se a outra estava na discoteca. Estava obsecada, sabia. Mas, tinha de saber onde ela estava!
*

 

 

 



publicado por Infiel às 20:24
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atraiçoada

 

agradeço os que ainda aqui chegam, buscando a continuação desta minha saga

 

a editora quer metade do capital para publicar o livro e este terá 400 paginas que merecem papel de qualidade

é um investimento demasiado grande para mim

 

ainda pensei em pedir a uma entidade para ser patrocionador mas, não tenho tido vontade para o fazer

quando tenho tempo, não me lembro, quando me lembro não tenho tempo ......

 

acho que a vontade que tenho para o ver editado, não deve ser assim tão forte

 

é uma época da minha vida que foi muito pesada, já não doi mas cada dia que passa sinto mais saudades daquela terra, da minha casa, dos meus animais, do nascer do sol a bater na minha cara, daquele calor, daquelas gentes

não tenho saudades dele nem da vida que tinha com ele mas, sim da vida que tinha naquele fim do mundo

 

continuar a editar, aqui o que se passou nem sei se me faz bem ou mal mas, devo-vos a continuação

 

 

 

 

 



publicado por Infiel às 20:12
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